Laura Linney retorna para a segunda temporada dessa série parar dar vida novamente a simpática, engraçada e divertida Cathy, uma professora que descobre ter um cancêr em estágio terminal. E a partir dessa notícia, entra numa verdadeira busca louca por tentar viver a vida, ao mesmo tempo que tenta enfrentar a verdade sobre sua doença.
Cathy é uma professora que possui uma vida bem pacata, casada com Paul (Oliver Platt), ela tem um filho adolescente que vive dando trabalho a ela, Adam (Gabriel Basso) e um irmão ainda mais problemático, Sean (John Benjamin Hickey). Além dessa família disfuncional, há também Andréa (Gabourey Sidibe), uma aluna do colégio que se tornará o seu objetivo de vida.
Na primeira temporada, a vida dessa professora dá um giro de 360º ao
descobrir o diagnóstico dessa doença. Sempre muito correta e tentando
fazer o que é certo na vida, se vê diante de uma realidade pela qual não
estava preparada. Diante disso, ela se nega, se nega ao tratamento, se nega a revelar essa verdade para sua família. Negação, é sobre isso que se dá toda primeira tempoda. Após inúmeras confusões, temos um final sensível e tocante. Um belo fechamento de temporada.
Já a segunda temporada começa com Cathy fugindo ainda da morte, agora representada por Marlene (Phyllis Somerville). Mas agora, ao contrário de apenas correr, ela tenta bater de frente com a morte, ou sua doença e busca um tratamento. Um experimento realizado por um médico que vem dado ótimos resultados nos pacientes.Cathy coloca toda sua esperança nesse tratamento e ele começa a dar certo. Nesse momento ela sente a vida novamente pulsando em suas mãos.
Mas não é apenas os dramas dessa professora que a série vai abordar. Outros personagens ganham mais presença neste segundo ano.Sean, ao se descobrir na possibilidade de ser pai, vai tentar ser o cara mais normal possível e Rebecca (Cintia Nixon) uma boa mãe. A relação dos dois será um dos alicerces mais engraçados da série. Afinal, The Bic C trabalha um tema forte, ligada ao drama, nesse sentido, alguns momentos de descontração virão de outros núcleos da série, e um destes será deste casal louco, porém, apaixonados.
Mas não é apenas os dramas dessa professora que a série vai abordar. Outros personagens ganham mais presença neste segundo ano.Sean, ao se descobrir na possibilidade de ser pai, vai tentar ser o cara mais normal possível e Rebecca (Cintia Nixon) uma boa mãe. A relação dos dois será um dos alicerces mais engraçados da série. Afinal, The Bic C trabalha um tema forte, ligada ao drama, nesse sentido, alguns momentos de descontração virão de outros núcleos da série, e um destes será deste casal louco, porém, apaixonados.
Outra personagem que ganha peso é Andrea. Ela é direta e forte, na dela, sabe o que quer e não aceita ser feita de boba. Mas nem em todos os momentos somos assim, invencíveis. E com ela não será diferente. Ela vai conhecer um rapaz, um amigo do trabalho de Paul. Ele se interesserá por ela e Andrea vai responder a esse interesse. Porém, diante de tanta felicidade, nem tudo será flores. É interessante o modo como ela será incluída na trama e dentro da familia de Cathy.
Adam é outro que irá viver muitas experiências, sendo estas boas e más ao mesmo tempo. A entrada de Popy em sua vida mostrará alguns elementos novos em sua vida e o retorno de sua namorada ao final da temporada, o fechamendo de um ciclo.
Mas de todas as tramas, a de Cathy se sobressai. Durante os experimentos, ela conhece Lee (Hugh Dancy). Ele, assim como ela, também possui um cancêr em estágio terminal. Porém, diferentemente dela, ele já aceitou sua vida, seu destino e sua morte. O que ele faz é apenas viver, viver o máximo que pode e esperar. Aceitação, esse é um processo dificil pelo qual essa professora terá que passar ainda.
O momento de Cathy nesse instante é de raiva. Raiva porque redescobriu o prazer pela vida e é justamente nessa fase que ela terá que lutar pela sua saude. A busca por esses experimentos é uma das poucas chances que ela tem. Se não, a única. Ela tem pouco tempo de vida, e o tratamento sendo positivo para ela, será um sinal que há chances, que ela pode escapar dessa com vida. Raiva, é ela que guiará Cathy a buscar ajudar Lee, a Sean e Andrea. Sua vida está presa a ela e ela a quer manter junto dela o máximo possível.
The Bic C entregou uma segunda temporada ainda mais deliciosa e divertida. O que se percebe nesse segundo ano é que o drama ganhou mais presença e a morte também. Seja pelo cancêr, por Lee ou pelo bebê de Rebecca. Para se ter a vida, se há a morte. Estes dois elementos caminham lado a lado. A morte é dolorosa, nos causa receio, medo e angústia. Por mais que venhamos viver, ainda sim, nunca estaremos preparados para ela de fato.
E é nesse ponto que a série soube abordar. The Big C é uma comédia, é um drama, é a história sobre a vida de uma professora comum como a todos nós. Ela possui erros, falhas e acertos. Ela está com medo, medo do que lhe pode acontecer. Medo de não estar sempre presente. Todos nós temos medo, o medo nos move e a trama em seus doze episódios, soube abordar esse temor, sempre nunca esquecer o lado engraçado da vida.
E é nesse ponto que a série soube abordar. The Big C é uma comédia, é um drama, é a história sobre a vida de uma professora comum como a todos nós. Ela possui erros, falhas e acertos. Ela está com medo, medo do que lhe pode acontecer. Medo de não estar sempre presente. Todos nós temos medo, o medo nos move e a trama em seus doze episódios, soube abordar esse temor, sempre nunca esquecer o lado engraçado da vida.
Com um ótimo roteiro, e um belo uso da trilha sonora que nessa segunda temporada é muito bem usada, a série só teve ótimos momentos. The Bic C encanta, diverti e comove. Trabalha um tema espinhoso com respeito e dignidade. Mostra que a vida está aí. Que viver não é fácil, que a morte pode chegar a qualquer momento e que nada podemos fazer para mudar isso. Não podemos controlar o universo. Não podemos prever o amanhã, podemos apenas viver o hoje.
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