Florence (Rebecca Hall) é uma cética quanto as questões que envolvem espíritos. Numa época pós Guerra, muitos fantasmas voltaram do além para dar mensagens a seus entes queridos, porém muitas destas aparições eram falsas, vindas de mentes que queriam lucrar com a dor alheia. Florence tem como trabalho quebrar e desvendar esses fenômenos, tendo como base de apoio a pura ciência.
Quando chamada para explicar as visões de um fantasma de uma criança que persiste a assombrar um colégio, Florence irá bater de frente com suas convicções e crenças que até então carregava consigo.
Com direção de Nick Murphy, criador e diretor das séries Glee e American Store Horror, esse drama segue a mesma linha destes seriados: baseado em clichês do gênero que tenta e tenta. O suspense tem suas qualidades e muitas, mas não chega a ser assustador, não chega a amedrontar. Fica nesse meio termo, mas ainda sim, é um bom filme.
Como de habitual nesse gênero, Florence chega a mansão, algumas pistas da verdade ainda são dadas no começo, mas elas ficam tão claras que o espectador já percebe que algo está errado com uma certa personagem, pois a forma como ela falou tal frase soou estranho demais. Mas como a verdade ainda não foi dita, nossa protagonista segue e descobre e desvenda, mas em certa altura do campeonato percebe um ponto estranho no passado dessa casa. Essa mansão guarda segredos e é nesse passado que ela resolve focar. O problema que isso está ligado a ela.
Quando chamada para explicar as visões de um fantasma de uma criança que persiste a assombrar um colégio, Florence irá bater de frente com suas convicções e crenças que até então carregava consigo.
Com direção de Nick Murphy, criador e diretor das séries Glee e American Store Horror, esse drama segue a mesma linha destes seriados: baseado em clichês do gênero que tenta e tenta. O suspense tem suas qualidades e muitas, mas não chega a ser assustador, não chega a amedrontar. Fica nesse meio termo, mas ainda sim, é um bom filme.
Como de habitual nesse gênero, Florence chega a mansão, algumas pistas da verdade ainda são dadas no começo, mas elas ficam tão claras que o espectador já percebe que algo está errado com uma certa personagem, pois a forma como ela falou tal frase soou estranho demais. Mas como a verdade ainda não foi dita, nossa protagonista segue e descobre e desvenda, mas em certa altura do campeonato percebe um ponto estranho no passado dessa casa. Essa mansão guarda segredos e é nesse passado que ela resolve focar. O problema que isso está ligado a ela.
Nesse momento, o susto sede lugar ao drama e o filme ganha folego. Já não temos medo do espírito, afinal, nem todos são maus, assim como os homens e o drama caminha em direção ao um final de certa forma previsível e ambíguo.
Com uma excelente fotografia apoiada em tonalidades escuras, muito guiada pelo cinza e azul, e uma paisagem muito bela, “O despertar” é tipo uma síntese de tudo que já se viu em filmes de terror que envolve espíritos. A trilha sonora é boa, bem usada e tradicionalmente usada. Ela nos avisa a cena em que algo irá acontecer. A fotografia e a iluminação ganham vida e presença valorizando cenas, cenários e momentos. Os ambientes fechados são muito explorados, as salas escuras, o som que vem de um cômodo distante, os sustos que sabemos já sabemos de antemão, tudo é nos dado de forma muito normal, já vimos essas cenas em outros filmes. Enfim, “O despertar” é mais do mesmo
O melhor nesse drama fica por conta do elenco já que Rebecca Hall é uma excelente atriz. Ela encarna uma cientista muito competente, que tem um passado muito doloroso. No fundo, ela quer acreditar nessa verdade toda sobre espíritos, pois assim não se sentirá tão só ou solitária. Na visão que ela quer acreditar é que morrer não significa necessariamente partir. Completam o elenco Dominic West e Imelda Staunton. Essa última leva os créditos também. Consegue nos passar medo, pois sua aparência denota que ela sabe de toda verdade que está sobre essa casa, ao mesmo tempo que nos passa confiança e sinceridade em suas palavras.
A verdade está diante de nós o tempo todo, alguns a percebem no começo, outro no meio da película, mas infelizmente, essa realidade se vê facilmente e esse é o lado fraco do filme. Longas como “Os outros”, e “O orfanato” levaram essa verdade por mais tempo e nos deram mais momentos de dúvida, já este não. Mas ainda sim, é um bom drama, só pecando pelo final. Ao meu ver, ser mais claro com relação ao destino dessa personagem seria mais interessante.
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