terça-feira, 22 de março de 2011

Tudo é muito complicado



Lendo uma coluna no jornal de um domingo da Folha de Londrina, na seção Folha 2, havia uma leitora perguntando para a colunista se deveria se encontrar com um jovem que já faziam tempos que estavam conversando pela internet. Trocaram fotos, pensamentos e gostos, mas ainda estava com receio, se ele poderia achá-la meio fofinha e por conta disso, não continuar essa pouca relação que tinham.

Lendo, pensei, será que ela pediu para que essa informação ficasse em off, pois uma coisa é fato, sempre quando falar algo para um jornalista, diga isso, pois se não, o assunto torna-se em material e personagem principal de reportagem da semana.

A idéia a que cheguei é como somos frágeis, temos medo de tudo, até de levar um não por alguém que nem conhecemos realmente. Ousadia não é para todos e os que têm, a usam exacerbadamente, e isso também não é saudável.

Outro dia, vendo um filme, Amor aos pedaços, percebi que tudo é tão complicado, estar com alguém, esquecer de outro alguém, começar com alguém. É realmente complicado, ou somos nós que complicamos tudo. Eu penso pela segunda hipótese. Como sempre, temos medo, e então por isso, agimos complexando todos os detalhes que podem surgir em nossas vidas: um emprego, uma carreira, uma continuidade, um caminho a seguir, uma amizade, uma possível relação.

E o pior de tudo isso é perceber esses detalhes vendo um filme, já não basta a vida diante dos meus olhos, é, o ditado popular cai bem aqui, o pior cego é aquele que não quer ver.


 

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