sexta-feira, 20 de maio de 2011

Estruturas perpendiculares

Um sino toca, um som alto e bem forte chama a atenção de todos. A igreja no centro da cidade demarca meia-noite. Os jovens já estão em seus lares, os velhos estão num mais profundo sono, as esposas dormem e os seus maridos sonham.

Uma calma percorre as ruas desta pequena cidade. Um canto repleto de silêncios prevale sobre o centro desta cidade.

Todos estão bem, todos estão bem. Em seus lares, em suas casas. Não há nada com que se preocupar, não há nada com que temer.

O céu está estrelado e escuro. A lua já não apareceu. Um clima frio e sedutor paira sobre o campo, já é meia-noite, hora em que se inicia um dia e encerra-se outro. Já não há mais nada o que temer, já não há mais nada com que se preocupar. A vida é simples e tão bela em sua simplicidade.

Os jovens em suas casas desejam viver, os velhos apenas descansar, as esposas um pouco de atenção e os maridos desejam ardentemente uma traição. Tudo é simples, calmo, tranquilo. Uma leveza guiam esses homens, esta cidade.

Em meu quarto deito e penso, imagino e uma ligeira tristeza toma conta de mim. Mas na vida tudo passa e a ideia desta pequena e simples cidade com suas pequenas ruas, seu centro calmo e seus campos gélidos permancem em minha mente, em minha imaginação.

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